Tem quem diga que o espumante é só bebida para celebrar ou para abrir um encontro, e de fato são os usos mais comuns. Mas você já teve a oportunidade de utilizar Champagne ou espumante do início ao fim num jantar com Sushi? Ou, que tal harmonizar espumantes com feijoada? Estas harmonizações podem parecer estranhas mas assim como as cervejas e os refrigerantes, os espumantes tem aquelas borbulhas que tanto nos apaixonam. Claro! Sem comparação literal com a perlagem dos espumantes que de fato é muito mais fina e elegante.
Por outro lado os espumantes oferecem um ótimo nível de acidez, o que permite uma fácil harmonização, outro ponto a favor é que tem vários tipos de espumantes que vão dos bem doces – (Moscatel) até os secos (Brut) ou os extra secos (Nature).
Na dúvida de qual usar e quando? Comece pelo seu gosto – eu prefiro os espumantes Brut e os Nature porque não gosto de bebidas doces. Com certeza os espumantes combinam em todos os momentos e com tudo. Isso me faz lembrar do Emilio Santoro que toma café-da-manha com pão, copa e espumante; e aos sábados harmoniza pastel de camarão com espumante.
No Brasil temos ótimos espumantes, na verdade acho que os melhores espumantes do novo mundo são brasileiros, e em alguns casos, batem muita champagne em degustações as cegas. Por isso, muitas vezes, na relação melhor custo benefício é vantagem comprar espumantes. Também é certo que temos muitos espumantes mal feitos sobretudo aqueles que vem de grandes produtores que são vendidos nos mercados. É ai que eu fico com a água com gás.
Só como dica, lembrem que os melhores espumantes sempre serão aqueles que são feitos no método tradicional ou método Champenoise “que é um processo desenvolvido na região de Champagne na França” já o metodo Charmat “é um processo industrial que leva ao aumento do volume de produção e no final reduz os custos”.
É certo pensar que esta brincadeira de só beber espumante sai cara, mais eu recomendo a todos experimentá-la porque vale cada borbulha.
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tin-tin
Edição: Evandro Silva / Francisco Stredel