Vertical Quinta da Bacalhôa, histórias reveladoras…

Caros leitores, nesta sexta-feira dia 23/07 os panas se encontraram mais uma vez. Agora para uma vertical do Quinta da Bacalhôa. Vinho produzido na Elaborado na Península de Setúbal, em Portugal pela Bacalhôa Vinhos de Portugal. Bem conceituado chega ser um Best-Seller. Teve sua primeira colheita em 1979. Este vinho é baseado no corte de 90% Cabernet e 10% Merlot, mas acredito que possa variar um pouco de safra para safra. Passa por 11 meses em barrica francesa. A confraria, graças ao nosso confrade Dom Tiburcio, pode degustar as safras 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007. Tudo isso acompanhado de um bacalhau ao murro, uma delícia. Alias não posso deixar de documentar aqui, o Tiba (Dom Tiburcio) nos apresentou seus dotes culinários.


Bacalhau ao murro

Para este encontro bem descontraído por sinal, tivemos a presença dos confrades Emilio Santoro, Evandro Silva, Ricardo Tomasi e o anfitrião Don Tiburcio. Claro também tivemos um convidado especial, o nosso amigo Robson Almeida. Grande entendedor de cachaça e apreciador de um bom vinho. Não podemos deixar de mencionar aqui que infelizmente não tivemos a presença do nosso confrade Francisco Stredel, mas não esquecemos dos amigos, o primeiro brinde foi em sua homenagem.

Bem, vamos falar um pouco da logística desta degustação. Decantamos todos os vinhos com exceção da safra 2007, afinal não tínhamos decanters suficientes na hora. Começamos provando desde a safra mais antiga para mais nova, isso para deixar com que as mais novas estivessem mais tempo em decanter ou garrafa como ficou a 2007. Tudo isso para que o vinho respirasse um pouco mais.


A vertical

Então começamos pela safra 2003. De cor vermelho rubi intenso, parecia um pouco com Rioja. No nariz bem aromático e ao mesmo tempo com toques suaves de tabaco, alcaçus, chocolate e especiarias. Na boca potente, austero com notas de café, tabaco, especiarias e chocolate.

A safra 2004 trazia um coloração mais para o vermelho violeta. No nariz notas de café e tabaco. Na boca um pouco mais alcoólico, ácido e tânico. Traz também na boca café e chocolate.

Na safra 2005 traz um vermelho rubi intenso. No nariz tabaco, café, defumado e alcaçus italiano (observado pelo nosso confrade Emilio). Na boca um vinho aveludado com boa acidez e tanino. Traz ainda notas de café e defumado.

A safra 2006 é um vinho bem diferente na sua coloração. Posso chamar de vinho negro, e não é um Malbec. Uma cor vermelho bem intenso, trazendo no nariz defumado, tabaco, fruta vermelha e um toque levemente doce. Na boca um vinho jovem, com boa acidez e tanino. Traz notas de café e defumado na boca.

Por fim a safra 2007, de cor vermelho rubi com notas de tabaco, fruta e café, tanto no nariz como na boca. Aliás um leve toque de ferrugem também no nariz.

Agora chegamos a hora da verdade, qual foi o vinho melhor avaliado pelos panas e seu convidado?

Vamos ao veredicto:
1o – Safra 2003, Campeão da noite disparado
2o – Safra 2005, vice com uma pequena diferença
3o – Safra 2006
4o – Safra 2004
5o – Safra 2007

Os 3 últimos com diferença mínima entre eles. Desta degustação podemos concluir que as safras mais antigas 2003 e 2005 ou estão mais prontas ou são bem superiores que as demais. Sorte e competência do nosso confrade Dom Tiburcio que tem uma meia dúzia ainda da safra 2003.


O campeão da noite

Fechamos a noite com um Moscatel de Setúbal D.O.C da Bacalhôa.

Bom caros leitores, por esta degustação é só, breve voltaremos com mais outra grande degustação…

Qual será a próxima?

tin-tin

Edição: Evandro Silva / Francisco Stredel

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