Recentemente tivemos o prazer de provar duas safras deste grande vinho português.
Começamos pela safra 2003, já taça uma cor granada. No nariz couro, animal, chocolate, fruta negra madura e bem evoluído. Na boca é fiel ao nariz!
Já a safra 2008 apresentou uma cor vermelha purpura. No início tanto na boca como no nariz um teor alcoólico maior, fruta vermelha e chocolate.
Resumindo são dois grandes vinhos, a safra 2003 já está no auge e mantém maior elegância. A safra 2008 é ainda bem jovem, mas nada que poucas horas em um decanter não possam acalma-lo.
Uma característica marcante deste vinho é fidelidade entre nariz e boca.
Qual é o melhor? Depende do gosto de cada um. Para quem prefere um vinho mais envelhecido o 2003 é maravilhoso, mais do que pronto. Agora se a preferência é por um vinho jovem e bem frutado, o 2008 é a pedida certa!

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Edição: Evandro Silva