Após viagem à Itália e trazer um pouco do que degustamos por lá, escrevo este post para contar um pouco dos "bastidores" da feira.
Começo falando sobre a inscrição pela internet é relativamente fácil e se pode imprimir o convite. Quem o compra por este modo, tem um acesso "mais rápido", apesar de ficar um monte de pessoas perdidas e aglomeradas em frente a entrada. Há local especifico só para quem imprimiu o convite (@home).
Para se chegar ao local, prepare-se de paciência com o trânsito, claro não é nada comparado à São Paulo, mas quem esta esperando uma certa tranqüilidade se decepciona. estacionamento então é um caos total, há alguns em torno da feira, mas se você chega próximo ou logo após ao almoço, acaba parando o carro na rua e um pouco longe do evento. Se você conseguir parar o carro no estacionamento, por 8 euros isso é possível.
Outro ponto que me chamou a atenção foi a presença de cambistas logo na saída do estacionamento. Sinceramente não parei para perguntar por quanto estavam vendendo o ingresso, mas deveria ter feito, só para trazer esta informação até vocês.
A feira em si é grande, maior do que podia imaginar. São vários pavilhões, cada um representando a sua região. A Toscana pelo que percebi era o mais concorrido.
Percebi que haviam alguns vinhos "quentes" e conversando com alguns produtores a queixa era a mesma, não era esperado o calor que fazia e o evento não estava preparado para isso. Não sei até que ponto a organização poderia ter se precavido, mas alguns pavilhões fazia mesmo calor.
Já a parte de alimentação, estava disponível em alguns locais e com uma certa fila, mas nada além do normal para um evento desta magnitude.
Se você precisasse de informação, teria que ter um pouco de paciência, pois não haviam terminais eletrônicos, apenas um painel na entrada de cada pavilhão. O problema que nem sempre era possível encontrar um expositor, pois alguns estavam dentro de stands de uma região ou em parceria com algum representante local. Era possível sim, encontrar um balcão de atendimento, onde havia um pessoal com acesso a computador e disposto a ajudar. Pelo que me lembro, só vi um ou dois postos como este, pode ser que havia mais.
Para se ter uma idéia do tamanho do evento, havia um ônibus circular e alguns carrinhos de golf para o deslocamento.
Quanto ao público, fui informado de que o último dia (segunda-feira), não era conveniente ir. Sim, porque poderíamos encontrar muitos que já haviam bebido além da conta. Isso já ocorre no sábado, é incrível a feira vem relativamente bem na quinta, sexta e quando chega no sábado encontramos inúmeros jovens que foram a feira pelo simples prazer de beber até cair. Não é que você veja pessoas por lá caídas, apesar que vi uma dormindo do lado de fora. Principalmente no ambulatório, foi possível ver muitos atendimentos no sábado. Isso porque passei algumas vezes por um desses pontos e no sábado estava sempre cheio. Domingo para a minha surpresa foi totalmente ao contrário, feira vazia e muito tranquila para tudo, desde a chegada, estacionamento e entrada. A feira se resumiu para mim na quinta, sexta e domingo. Um outro ponto importante é que se pode ver famílias indo a feira, é muito comum encontrar pessoas com carrinho de bebê pelo evento.
Concluindo…
Mas não se engane o evento é para profissionais. Quem não é da área não tem um atendimento adequado, ou seja, o mesmo problema que ocorre aqui na ExpoVinis.
Acredito sim que a Vinitaly tal como a ExpoVinis deveriam repensar o modo de fazer, ou faz uma somente para quem é profissional da área, ou abre dias específicos só para público. Os dois no mesmo dia, sendo em horários diferentes ou não, é uma fórmula que para mim não dá certo.
Resumindo, se puder ir vá a Vinitaly e viva esta experiência!
tin-tin
Edição: Evandro Silva / Francisco Stredel
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