Elídio Lopes e a Borgonha…

Caros leitores, espero que não considerem este texto uma crítica dura, mas sim um momento de reflexão. Acredito que não somos donos da verdade e nem pretendemos ser. Também acredito que não somos conhecedores o suficiente em vinhos, aliás se temos que concordar em algo é que temos muito que aprender. Opiniões são feitas para serem divergidas e informações para serem analisadas e por este motivo escrevo este post. Estava eu mudando os canais da TV como de costume quando deparo com o tão conhecido Elídio Lopes, para quem ainda não associou o nome a pessoa, é o Lopes (O homem do Vinho!).
O tema deste programa era a Borgonha, como sou um apaixonado por esta região, fiquei atento. O Lopes começou a passar informações sobre a localização e tempo para se chegar ao local. Depois começou falando sobre as regiões que compreendem a Borgonha, daqui em diante complicou… Até entendo que é um tanto difícil explicar a divisão das terras desta milenar região mas Lopes dizia que são cidades, depois vilarejos, sinceramente eu que conheço um pouco a região fiquei confuso. Eu tenho por definição que vilarejo e cidade são coisas distintas, mas vamos lá. Na Borgonha eles chamam cada pedacinho de terra de “comunes” ou mesmo vilarejos. Para que tenham uma idéia entre Dijon e Beune, existem várias comunes muito pequenas e apenas poucas tem uma estrutura um pouco maior com restaurante, centro turistico e comércio. Vi isso em Grevey Chambertin (um sonho de lugar), que também perto da entrada das cidades de Beune e Dijon, estas sim são grandes em comparação as outras. Mas vamos lá ao Lopes. Depois ele comentou sobre Beune, aliás bem que se esforçou para dizer a pronúncia correta, melhor se tentasse foneticamente em português. O mesmo ocorreu com Grevey Chambertin que a cada menção tinha uma pronúncia diferente. Faltou mais informação, na verdade faltou conhecer a região para conseguir passar melhor a quem assistia. Até acredito que ele entenda e saiba bem sobre vinhos italianos, pois neste quesito sinto mais segurança no que ele fala. Não sou nenhum entendido de vinho italiano, aliás tenho que confessar que poucos me agradam, mas o Lopes quando fala sobre eles, sinto propriedade. O mesmo também não ocorre com o Brasil, onde já vi programa dele que para quem conhece um pouco mais sobre os nossos vinhedos que ele peca um pouco. Acredito que seja por conta de haver renegado por muito tempo o nosso vinho nacional, mas quem sou eu para julgar! Neste programa sobre a Borgonha, ele foi até feliz em dizer que a Pinot estaria entre as 4 principais uvas do mundo, eu com meu limitado conhecimento sobre o assunto também acredito nisso. Bom, em resumo gostaria de dizer mais uma vez que opiniões existem para serem divergidas e informações para serem analisadas…

Eu fiz a minha análise, e você?

Se quiser saber mais da Borgonha visite os post relacionados e boa leitura.

tin-tin

Edição: Evandro Silva / Francisco Stredel

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