Vendo um documentário do Senna neste final de semana, onde ele afirmou que a Fórmula 1 era mais política do que uma corrida. Lembrando o fatídico “acidente” provocado por Alain Prost em 1989, onde lhe tirou o segundo título mundial, mas no ano seguinte teve o ‘payback’.
Pensando nisso resolvi escrever este post.
Falando sobre vinhos, a coisa não é muito diferente. Neste post, quero falar exclusivamente dos vinhos brasileiros.
De um tempo para cá acompanho o bom crescimento do vinho nacional. Porém vivemos anos amargando o rótulo e o preconceito de que vinho bom era somente o importado.
Sofremos uma avalanche deles, muitos realmente bons e outros nem tanto. A concorrência foi boa, serviu para melhorar o nosso produto. Sim, ele precisa ser melhorado, diferente do que pensa ou pensava a “velha guarda” da enologia nacional.
Como diz o ditado, depois da tempestade vem a bonança. E é aqui que mora o perigo. Muitos querem aparecer, pegar carona e saem dizendo aos quatro ventos que sempre apoiaram o vinho nacional.
Ah, faça-me o favor! Só se apoiaram o vinho nacional da França, Espanha, Portugal, Itália e etc. Nada contra, aliás a favor, mas virar a casaca não dá!
O problema não está só em quem diz apoiar, mas principalmente aos institutos que regem o vinho nacional. É um show de horror e prêmios distribuídos com critérios sem uma base sólida.
Quero ainda ver a nova geração aparecer, novas regiões e novas caras. Quero ver vinhos do norte ao sul do país.
Enquanto isso, vamos convivendo com o oportunismo do vinho nacional e a política levada ao pé da letra.
Compre vinho, beba com moderação e seja feliz!
Desenho/Publicado por: Evandro Silva