Espanha – Diário de Bordo 7º dia, Sevilha, toda Rosa tem espinhos… (por Evandro Silva)

Hoje depois de 6 horas de viagem incluindo uma parada, chegamos em Sevilha ao sudoeste da Espanha. Neste post não irei falar muito, até porque hoje não tivemos degustação de vinhos. Então programamos conhecer a cidade. Mas nem tudo é previsível e tivemos uma grata surpresa. Chegando ao hotel vi que havia um anúncio de um jogo hoje para ser visto no restaurante do hotel, e fiquei bem interessado. Sempre quiz ver um jogo do campeonato espanhol e hoje tinha Sevilla y La Coruña, era minha oportunidade! Não hesitei e fui correr atrás de informação até que consegui e ai fomos ao estádio a ver o jogo. Também tinhamos outro incentivo, teria brasileiro em campo. Tudo diferente e novo, aliás uma bela experiência para os amantes do futebol. Aliás a entrada do Luis Fabiano no seu jogo número 200 pelo Sevilla foi uma grande festa. Torcemos e vibramos com alguns lances, mas infelizmente acabou 0 x 0.

Voltando aos vinhos, acabamos provando algo hoje. Saímos do estádio em direção ao centro, pois nos indicaram que lá haviam bons restaurantes. Percorremos as ruas do centro e como era tarde apenas alguns ainda eatavam abertos. Por fim, encontramos um lugar onde vende-se paellas. Estamos na Espanha, por que não comer o prato mais famoso do país. Olhandos o cardápio e propaganda, tudo parecia muito bonito, camarões grandes, vários frutos do mar, dava gosto de ver a foto. Como o estomago também tem “olhos”, não pensamos 2 vezes e pedimos 1 paella. Foi neste momento que fomos aconselhados a pedir 2 pratos por se tratar de porção individual. Para acompanhar o que podiamos pedir num restaurante ao ar livre com mesas no calçadão e bastante calor. Claro, uma cava. A cava escolhida foi a Augusti Torelló Mata Reserva 2004.

A cava apresentava boa perlage, mas se perdia fácil. Na boca nada de surpreendente, uma cava normal, aliás um pouco aquém de uma reserva. O bonito era a garrafa, mas garrafa não se toma, não é?

Para completar o que podia ser um ótimo jantar, se transformou numa novela mexicana. As 2 paellas estavão simplesmente muito díficil de comer, aliás de muita má qualidade. Quase inexistentes os camaróes e os frutos que vimos na foto. Se pensaram que não podia ficar pior, sempre pode. Após reclamar escutamos que havia sim e que comemos. Nos queriam dar outro prato, mas para que se os 2 estavam da mesma forma: Mexilhões vazios, camarões desaparecidos, esta foi a paella que nos serviram. Uma lástima!

E tem mais o lugar ainda conseguiu algum dia receber o selo de qualidade ao turista. Pode?

Bem, o intuito não é ficar reclamando aqui, apenas passar uma dica e dizer, NÂO VÀ!

Ah, já estava esquecendo o nome do lugar é Paellador Doña Francisquita e fica no centro de Sevilha.

Ai que saudades da paella que o pana Francisco Stredel fez na casa da nossa amiga Moira…


Ingresso para assisir a partida. (A grande estrela do dia)

Toda Rosa tem espinhos! Até o próximo post…

tin-tin
Edição: Evandro Silva / Francisco Stredel

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