Voltamos a Era Pré-Collor?

Até meados dos anos 90 vivíamos em um país do “passado”. Explico melhor, na época do Regime Militar no Brasil, mas precisamente na década de 80 os militares tomaram uma medida para tentar “proteger” a indústria nacional dos avanços tecnológicos estrangeiros. A idéia era proibir a entrada de algumas tecnologias no país, com o intuito de dar as empresas nacionais oportunidade de desenvolvimento e que pudessem competir de igualdade com os americanos. As empresas tiveram o seu incentivo, mas de nada adiantou, vivemos em um país anos vendo novas tecnologias lançadas no mundo e nós aqui na idade da pedra.
Até que em 1990 o Plano Collor anunciou providências para abrir a economia nacional à competição externa, facilitando a entrada de mercadorias e capitais estrangeiros no país.
Hoje graças a esta abertura podemos ter veículos, telefones, computadores e um diversidade de tecnologias iguais aos outros países e mais, alguma delas contribuindo e muito para o nosso desenvolvimento.
Bom, todo este texto é para dizer que há uma iniciativa de alguns produtores brasileiros de criar barreiras comerciais aos vinhos importados, aumentando o imposto de 27% para 54%.
Não seria a volta da reserva de mercado?
Bem, interprete como quiser, só vemos isso como mais um atraso ao nosso país.
Será que alguns desses produtores não importam máquinas para produzir seus vinhos? E se o governo fizesse o mesmo como eles?
Em resumo medidas como esta visam o ganho de uma pequena parcela que seguramente pouco se importa com o consumidor.

Não seria mais fácil usar todo este empenho para que o governo brasileiro diminua os impostos e com isso teríamos um vinho nacional mais barato?

De qualquer forma aqueles que sentirem lesados com tal iniciativa, há um site onde é possível participar de um abaixo-assinado:
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N22143

Idéias como estas nos fazem pensar, onde está a Democracia?

Edição: Evandro Silva

2 comentários sobre “Voltamos a Era Pré-Collor?

  1. O grande legado do Collor foi sem dúvida à abertura da economia nacional á competição externa, e não foi por falta de aviso!

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